O ponto de encontro da construção

Madeira engenheirada e sistemas em Light Wood Framing resgatam o potencial da madeira nas construções sustentáveis 

O uso da madeira como elemento estrutural deixou de ser um resgate histórico e tornou-se símbolo de inovação e sustentabilidade. Em todo o mundo — e com crescente adesão no Brasil —, a madeira engenheirada e os sistemas em Light Wood Framing (LWF) vêm ganhando espaço como alternativas leves, industrializadas e de baixo impacto ambiental para edificações residenciais e corporativas. 

A chamada “madeira engenheirada” reúne produtos como CLT (Cross Laminated Timber), LVL (Laminated Veneer Lumber), glulam (lamelado colado) e OSB estrutural. Esses materiais passam por processos industriais de laminação, colagem e prensagem que aumentam sua resistência e estabilidade, permitindo o uso em projetos de médio e grande porte — com desempenho comparável ao do concreto e do aço. 

Além de sua leveza e eficiência térmica, a madeira engenheirada contribui diretamente para a neutralidade de carbono na construção civil, ao estocar CO₂ durante seu ciclo de vida. Quando proveniente de florestas manejadas, com certificação FSC ou PEFC, o material assegura rastreabilidade e responsabilidade socioambiental em toda a cadeia. 

Industrialização e eficiência com o Light Wood Framing 

Paralelamente, o Light Wood Framing — sistema construtivo amplamente difundido na América do Norte e Europa — vem ganhando escala no Brasil, impulsionado por empresas que investem na industrialização modular de componentes em madeira. As estruturas são pré-fabricadas, montadas em canteiro com alta precisão e menor geração de resíduos, o que reduz prazos de obra e custos operacionais. 

Um exemplo interessante é o Edifício Frame, da Amata, em São Paulo, um dos marcos da construção leve com madeira engenheirada no país. Erguido em CLT, o empreendimento simboliza a transição para uma arquitetura mais sustentável, em linha com práticas de baixo carbono e economia circular. 

Outro destaque vem do Sul do Brasil, onde empresas como Tecverde, Noah e Amata desenvolvem casas modulares em sistema Wood Frame, aliando conforto térmico, eficiência energética e produtividade industrial. Esses modelos têm servido como vitrine para a expansão da madeira estrutural em habitações, edifícios corporativos e escolas, reforçando o potencial do material como protagonista da construção do futuro. 

O futuro é leve, renovável e carbono neutro 

A ascensão da madeira engenheirada e dos sistemas em Light Wood Framing aponta para uma nova fase na construção civil: mais leve, sustentável e conectada à inovação industrial. Ao unir tecnologia, design e responsabilidade ambiental, esse modelo redefine o modo de construir — e comprova que o futuro das edificações pode ser renovável desde a base.  

Para a construção leve, o uso da madeira tem demonstrado o grande potencial que esse material, totalmente reinventado, pode oferecer. Os exemplos ainda são baixos, mas essa é uma realidade que tende a mudar gradativamente.  

Uma boa forma de entender esses novos processos é participar da Construlev Expo 2025, que acontece de 04 a 06 de novembro, na capital paulista, e será o ponto de encontro para unir profissionais do setor e da indústria de inovações para construção leve, assim como trocar conhecimento com quem já está na vanguarda das soluções sustentáveis. Para conhecer mais e saber como visitar, clique aqui.  

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