O design e a arquitetura contemporâneas permitem tudo? Os arquitetos são enfáticos em afirmar: sim, desde que haja bom senso por parte do profissional e do morador que irá habitar o lugar. O fato é que o estilo atual propõe liberdade de criação e os profissionais brasileiros são especialistas nesse quesito.

O design contemporâneo é marcado por sua habilidade de refletir, questionar e acompanhar a sociedade em que está inserido: com seus gostos duvidosos ou não, para além dos movimentos estéticos que predominam no momento. Um dos elementos mais essenciais e expressivos desse universo é a cor. Mais do que um recurso que traz harmonia, a cor no design contemporâneo assume múltiplas funções: comunica emoções, revela identidades culturais, reforça valores de marcas e propõe interações sensoriais que, atualmente, podem ser guardadas para si ou proclamadas aos quatro cantos do mundo, por meio das redes sociais.  

Ser e viver a contemporaneidade têm suas vantagens e facilidades. A abordagem sobre a cor no design foi profundamente influenciada por avanços tecnológicos, mudanças socioculturais e a globalização, o que fez com que o Brasil se inspirasse muito, e em um passado recente, no que a Europa, sobretudo a Itália, ditava de tendências.

Mas, de uns anos pra cá, o Brasil tem se voltado para si, olhado para as suas belezas, sua rica fauna, seus fazeres manuais, sua flora e criatividade, presente no nosso dia a dia. Tudo isso junto, potencializou o fazer design por aqui. O comprometimento da indústria em trazer as Cores do Ano e suas nuances; as ferramentas digitais, que possibilitaram a criação de paletas ilimitadas e a reprodução precisa de tons; enquanto os estudos em psicologia das cores expandiram nosso entendimento sobre o impacto emocional e cognitivo que elas exercem nas pessoas revelaram que a cor não é apenas vista; é vivenciada e pode personalizar cada ambiente da casa.  

Por outro lado, o mundo contemporâneo é uma arena de contrastes e sobreposições. Designers incorporam tendências globais, como o minimalismo e o maximalismo, para trabalhar com a cor de formas surpreendentes. Em um momento, podem optar por tons neutros e terrosos que dialogam com a sustentabilidade e a conexão com a natureza. Em outro, abusam de cores vibrantes e saturadas, que remetem à energia urbana e à estética digital.  

Além disso, o design contemporâneo também tem explorado a cor como uma ferramenta de inclusão e acessibilidade. Pensar em contrastes adequados, criação para pessoas com necessidades específicas, como o daltonismo, ou traduzir informações em cores para outros sentidos são aspectos que destacam a responsabilidade social do design.  Por fim, a relação entre design, cor e contemporaneidade é inseparável e isso pode ser constatado nas feiras que realizamos, que tem o objetivo de trazer o que há de mais moderno em termos de tendências e suas conexões. A Haus Decor Show, por exemplo, mostra o que a indústria de tintas e vernizes, iluminação, automação residencial e refrigeração cria. A feira, dirigida para um público altamente qualificado e especificador, impulsiona a otimização de tempo dos profissionais, ao mostrar elementos que vão facilitar a vida de quem tem, como ofício, trazer mais qualidade de vida para seus clientes.

Em resumo: enquanto o design organiza e dá forma às ideias, a cor é a linguagem que as torna universais e atemporais. Juntos, eles moldam nossa percepção do mundo, destacando o poder de elementos visuais no diálogo entre o humano e o material. Assim, no design contemporâneo, a cor transcende sua função estética para se tornar um catalisador de experiências significativas, e a Haus Decor Show existe para trazer todas essas inovações para profissionais que buscam, sempre, o que há de melhor, na hora de transformar a vida das pessoas.