O ponto de encontro da construção

A Decisão de pintar: O que mudou?

Em geral, a decisão de pintar um imóvel está baseada em apenas dois aspectos. O primeiro é o decorativo, buscando torná-lo mais bonito, mais moderno, mais impactante para quem o vê de fora ou o visita por dentro. Uma fachada renovada traz uma sensação positiva para os moradores, além de sempre sobressair em relação às casas vizinhas, assim como uma sala com uma parede em cores vibrantes ou com efeitos geométricos desperta a atenção de quem a vê pela primeira vez. 

O segundo aspecto é o da valorização, que talvez seja melhor descrever como preservação do valor: pinta-se para que o imóvel pareça novo, bem cuidado, sem defeitos. Um imóvel em más condições, deteriorado, sempre perde valor. É por isso que, nos momentos de vender e alugar, a casa ou o apartamento são pintados. 

Esses dois aspectos são, sem dúvida, importantíssimos e estimulam muita gente a pintar. Mas é possível pensar de forma um pouco mais ampla sobre eles e também sobre outros benefícios trazidos pela pintura, que têm levado a uma mudança – gradual, não disruptiva – na forma como os consumidores encaram a pintura dos seus imóveis, assim como na periodicidade com que a renovam e no tamanho da intervenção que neles fazem (cada vez é mais comum a pintura de um só ambiente ou de uma só parede, sem pintar o imóvel todo de uma vez). Nesse processo, temos nos aproximado de tendências que já observávamos em outros países. 

Certamente o período em que muita gente ficou encerrada em casa por um longo período, durante a pandemia de Covid-19, teve influência significativa nessa mudança de hábitos. Enxergo, no entanto, outro fator como igualmente importante, e já o tenho mencionado em outras ocasiões. Trata-se da necessidade crescente que as pessoas, especialmente as mais jovens – mas não apenas elas –, têm de afirmar as suas personalidades e de buscar pontos de diferenciação em relação aos demais. Esse movimento já era sentido em outros âmbitos da vida privada, como nas roupas e acessórios, e é hoje bastante perceptível nas características das pinturas imobiliárias. Ainda mais naquelas que estão nos ambientes que servem como cenários para reuniões virtuais, lives, fotos postadas nas redes sociais, assim como em salas ou outros espaços em que se reunirão convidados das pessoas que vivem nesses imóveis. Não basta ter um ambiente com o seu jeito: é preciso que os outros o vejam (e se encantem, se surpreendam, comentem etc.).  

Como em todos os processos de mudança, a explicação para o novo modo de se relacionar com a pintura imobiliária é multifatorial, não sendo possível fazer uma ligação simples de causa e efeito. A transformação que está ocorrendo – o uso do gerúndio é proposital para indicar que se trata de uma ação em progresso – se relaciona diretamente ao fenômeno que denominei “Instagramização da vida”, mas também deve muito à percepção de que pintar é a maneira mais barata de transformar um ambiente (percepção esta que foi impulsionada pela pandemia).  

Deve-se também à existência de pintores mais capacitados e que divulgam melhor os trabalhos caprichados que são capazes de fazer. Outro fator importante é o trabalho feito pelos fabricantes de tintas para oferecer um sem-número de cores inovadoras, divulgar suas apostas em relação às cores do ano, criar recursos digitais para que o consumidor teste e escolha as opções que mais lhe agradam, manter um relacionamento positivo com arquitetos e decoradores. Merece ser destacada ainda a facilidade de escolher e levar para casa tintas da cor desejada, feitas na hora nas máquinas tintométricas presentes em centenas de lojas Brasil afora.  

Nesse círculo virtuoso, não poderia ser deixada de fora uma iniciativa que mudou o panorama das tintas imobiliárias neste século: o PSQ, Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias, que trouxe, para todos os envolvidos com as tintas, a segurança de poder escolher ou recomendar, sem medo, produtos que cumprirão aquilo que se espera deles. Isso, é claro, desde que sejam tintas qualificadas pelo programa, que passam por avaliações rigorosas, feitas regularmente. Para saber quais são elas, é só acessar tintadequalidade.com.br. O endereço do site já mostra o que você encontra ali: Tinta de Qualidade!   

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* Fabio Humberg é diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Abrafati – Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas 

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